Ah, o amor.
Published segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 by Camila Diniz | E-mail this post
Fico admirada em como as pessoas falam de amor. Amor de homem e mulher, de casal, não amor de de família ou amigos. Se doam por inteiros aos relacionamentos que de apenas meses, como se não pudessem mais serem felizes longe. Querem viver a vida do outro, querem controlar. E deixam a vida ser controlado pelo outro,vivem vida de casados. Se mordem de ciumes.
Por isso que meus relacionamentos não dão certo, acredito que amor só funciona em liberdade, cada um tendo sua vida independente da relação, seus amigos,suas intimidades. Um relacionamento não é ficar agarrado o dia todo, horas de telefone, só poder sair junto. É o companheirismo, o carinho, o respeito. Se há respeito, não terá problema do outro sair com os amigos para bater um papo. E também não é pensar 24 horas por dia em alguém, viver em função de alguém, depositar toda a felicidade da mão de uma pessoa desconhecida (somos todos desconhecidos).
Eu acredito que o amor ideal é aquele racional, aquele amor que não é maior que o amor próprio, aquele que ve os defeitos (características). "Ficam" e acham que conhecem a pessoa a ponto de começar a namorar em dias ou uma semana;8 ou 80 (ou querem logo tudo ou não querem nada). Bobos, não sabem a maravilha que é o 'conhecer', o período em que sai, conversa, conhece as manias, os costumes, as vontades, as opiniões. Meu ex namorado me perguntou uma vez "Por que não deu certo?" e eu respondi "Porque você depositou TODA a sua vida em cima de mim,TODA a sua felicidade,vivia a minha vida".
como disse John Lennon: 'Já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.'