Eu sumo, eu apareço, eu vou, eu volto. Mas,sempre volto. Fico minutos sentada aqui pensando em algo legal para escrever, uma crônica sobre meu dia, mas nada de interessante sai. Até escrevo, mas estou começando a ler o que escrevo e penso ´eu não teria saco de ler isso´ (acho que esse é o problema).

Achei esse trecho da música do Leoni tão propício para o que ocorre. Fase, a tal fase. A fase que ja se passou dela, mas ela ainda não passou de você e o que te resta é esperar até ela passar. Monotonia me consome, consome cada pedacinho de mim, fazer o mesmo de todo dia me engole. Tudo bem que eu sou uma parasita, meu programa preferido é sentar, escrever, ouvir uma bossa nova, um blues... mas, odeio fase da vida monótona.

O que eu sinto falta é de criação. Sinto falta de colocar essa cabeça louca e alucinada para criar coisas inesperadas. Desesperadas são as idéias que agora surgem de fugir desse mundo seco em tintas e cores. E essa cabeça louca e alucinada precisa de seu tempo diário de pensamentos longuínquos e de criações mirabolantes. Um tempo viver dentro da minha própria cabecinha.